domingo, 28 de outubro de 2012

2 ANO A E B - A ARTE NO EGITO

A ARTE NO EGITO
O Egito desenvolveu uma das principais civilizações da Antiguidade e nos deixou uma produção cultural riquíssima. Temos informações detalhadas sobre essa cultura graças à sua escrita bem estruturada. O aspecto cultural mais significativo do Egito Antigo era a religião, que tudo orientava. Acreditava-se em vários deuses e na vida após a morte, mais importante que a vida terrena. A felicidade e garantia da vida depois da morte dependiam dos rituais religiosos. A arte,como não poderia deixar de ser, refletia essa visão religiosa, que aparece representada em túmulos, esculturas, vasos e outros objetos deixados junto aos mortos.
A ARQUITETURA
Como consequência da intensa religiosidad, a arquitetura egípcia apresenta grandiosas construções mortuárias, que abrigavam os restos mortais dos faraós, além de belos templos dedicados às divindades. São exemplos dessas construções as pirâmides de Gizé, erguidas durante o Antigo Império. As pirâmides são obras arquitetônicas mais conhecidas até hoje, mas foi no Novo Império que o Egito viveu o auge de seu poder e de sua cultura. Os faraós desse período ergueram grandes construções, como os templos ce Carnac e Luxor, dedicados ao deus Amon . Durante o reinado de Ramsés II, no século XIII a.C., a principal preocupação do Egitov era a expansão de seu poder político. Toda a arte desse período era usada como forma de demonstrar poder.
A PINTURA
Os pintores egípcios estabeleceram várias regras que foram seguidas durante muito tempo, ao longo do Antigo Império. Entre elas, a regra da frontalidade chama a atenção pela frequência com que aparece nas obras. Segundo essa regra, o tronco e um dos olhos do retratado deviam ser desenhados de frente para o observador, enquanto a cabeça, os pés e as pernas deviam ser desenhados de perfil. Aspectos técnicos como perspectiva, proporção entre as figuras e ponto de vista do autor da obra ainda não preocupavam os pintores egípcios. Tudo era mostrado como se estivesse de frente para o observador. A rigidez dessa regras só seria quebrada no reinado de Amenófis IV, no Novo Império. Ele transferiu a capital de Tebas para Amarna e pôs fim à religião politeísta, impondo ao povo uma religião monoteísta,cujo único deus era Aton, o deus do sol, e adotando o nome de Akhnaton em homenagem a ele. Akhnaton encomendou pinturas e relevos em que ele, o faraó, não era visto em posturas solenes e austeras como seus antecessores. Após a morte de Akhnaton, a tendência para a informalidade nas representações artísticas perdurou em alguma obras do início do reinado de Tutancâmon, seu filho e sucessor.
A ESCULTURA
A escultura é a mais bela manifestação da arte egípcia no Antigo Império. Apesar das muitas regras existentes para esse tipo de arte, os escultores criaram figuras bastante expressivas. Os egípcios acreditavam que, além de preservar o corpo dos mortos com a mumificação (técnica de conservação do corpo dos mortos por meio desidratação dos tecidos, aplicação de bálsamos e enfaixamentos com tecidos de linho), era importante encomendar a um artista uma escultura que reproduzisse seus traços físicos. Essa concepção da escultura não era aplicada apenas às obras que representavam mortos. Para os egípcios, todas as esculturas deveriam revelar as características do retratado,como a fisionomia, os traços raciais e condição social.
EXERCÍCIO
  1. QUE CARACTERÍSTICA DA CULTURA EGÍPCIA FOI DECISIVA PARA A GRANDIOSIDADE DE SUA ARQUITETURA? CITE UM EXEMPLO DE OBRA ARQUITETÔNICA QUE EVIDENCIE ISSO.
  2. NA PINTURA, O ARTISTA EGÍPCIO TINHA DE SEGUIR DIVERSAS REGRAS, COMO A REGRA DA FRONTALIDADE. O QUE ESSA REGRA DETERMINAVA?
  3. EMBORA HOUVESSE RÍGIDAS REGRAS NA PINTURA EGÍPCIA DA ANTIGUIDADE, ALGUNS ASPECTOS TÉCNICOS AINDA NÃO PREOCUPAVAM OS ARTISTAS DO PERÍODO. APONTE DOIS DELES.
  4. QUAL ERA A IMPORTÂNCIA DA ESCULTURA PARA OS EGÍPCIOS?
  5. O QUE PERMITIU QUE TANTAS INFORMAÇÕES SOBRE A CULTURA DO EGITO ANTIGO CHEGASSE ATÉ NÓS?








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